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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Guilherme Arantes III (no ventilador)

"Há uma predominância das linguagens que já vêm com um passaporte para o sucesso, como o sertanejo (com o agronegócio para bancar), o forró e o axé. A desproteção da MPB e do pop no Brasil é muito grande, são gêneros que não tem proteção de mercado. As bandas de rock tem que lutar em desigualdade. Faz falta um Chacrinha e especiais infantis". Moto Perpétuo: "Foi uma super banda, com músicos sensacionais. Tenho muito orgulho. O pouco que a gente realizou é uma coisa brilhante e arrasadora, com a contribuição de todos. Tenho muita saudade e acho que a gente foi muito íntegro. Acho uma banda melhor do que as outras progressivas da época. Foi uma geração de ouro muito injustiçada". O piano: "O piano tem sua expressão. Acho que o fato de tocar piano impõe um rigor típico de uma pianista nas melodias, mas também falta muito suingue e balanço, que a guitarra e a percussão puxam mais". Gravação dos discos: "Eu fiz parte da ultima geração antes da entrada da computação na música. Era a estrutura de gravar em fita e em mesa analógica. Tenho uma tendência de gravar a música do começo ao fim, se erro no meio eu paro e quero voltar. Peguei ainda os últimos pianos eletroacústicos e a maneira de gravar era muito nobre". (Parte IV will coming soon)
http://www.youtube.com/watch?v=LVfXnNYo7tI

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